domingo, 29 de novembro de 2015

Capítulo 112

- Mãe desculpa, eu não queria ter ficado de recuperação. - me desculpei assim que a abracei no aero.
- Comigo você não precisa se desculpar Ceci, mas com a pessoa que está no carro esperando a gente, sim. - só podia ser meu pai.
- Me ajuda mãe, eu não quero que ele brigue comigo.
- Ele não está bravo, só está desiludido.
- Mas o pai acaba sempre por ficar bravo depois mamãe, me ajuda por favor.
- Tá bom, e essas mini férias na Argentina correram bem?
- Aham, adorei ir lá.
- Que bom, agora vamos indo senão seu pai entra aqui pra pegar a gente e só saímos amanhã cedo. - rimos e seguimos para fora do aero. 


Logo vi o carro e assim que abri a porta Lucas sorriu para mim, esse pequeno podia me chatear ás vezes mas era das pessoas que eu mais amava no mundo. Ele abriu os bracinhos para mim e o abracei bem forte.


- Não vai mais pra longe Ceci, eu senti a sua falta.
- Sério? Está com saudade de me chatear é? - brinquei e ele riu.
- Também, mas eu gosto de ter você por perto, você me protege. - sorri grande e beijei o seu rosto. 
- Oi pai.
- Oi filha, o meu beijo. - pediu e reparei que ainda não tinhámos saído do lugar. O abracei do banco de trás e beijei o seu rosto imensas vezes.
- Já disse que amo o seu cheiro? - confessei e ele riu.
- Nem vem com esses elogios, eu estou desiludido com você.
- Eu sei pai e peço imensas desculpas, eu não queria isso mas o senhor sabe que não foi fácil, eu andava cansada demais, eu prometo que não se irá repetir. - ele me encarou pelo espelho já na estrada.
- Só espero que na recuperação você volte a ter notas máximas.
- Vou ter, confia em mim. - ele assentiu e desviou a atenção para a frente.
- E na Argentina como foi? Você conheceu um monte de coisa, teve algo especial que aconteceu?
- Nada pai, mas é um país bonito.
- Não deu trabalho para os seus avós né? - voltou a me encarar pelo espelho.
- Claro que não papai, não dou trabalho.
- É assim mesmo, quem sai aos seus não degenera. - falou isso tão naturalmente que todos riram menos eu, minha cabeça estava confusa demais.
- Já acabaram os seus shows?
- Já, ontem foi o último, agora é só aproveitar as férias, pra semana Cabo Verde que nos espere. - falou animado, por mais que ele amasse cantar, descansar era sempre bom e passar um tempo com a família sem pensar em reuniões, músicas ou entrevistas era relaxante.


(...)


- Filha vai lá e boa sorte. - papai me deu um beijo na testa assim que me deixou na escola. - Quando terminar me liga, eu vou no Dudu.
- Obrigada papai e pode deixar que eu ligo.


Entrei na escola e procurei a sala onde iria realizar as provas. Estava distraída quando alguém me abraçou por trás, não precisava ser muito esperta para adivinhar a quem pertencia aquele perfume. Me virei repentinamente e ele me envolveu em seus lábios e em seus braços. Eu estava morrendo de saudade de Kauan.


- Não sabia que você estaria aqui princesita.
- Também não esperava mas fazer o quê. - dei de ombros e ele riu. - Você tem muitas pra recuperar?
- Três, falta muito pra você entrar?
- Uns 15 minutos.
- Perfeito para eu te beijar muito. - ri e ele juntou nossos lábios. O colégio estava deserto, só quem iria fazer provas estava andando por ali então não havia problema da gente estar no meio do corredor nos beijando.
- Que lindos os pombinhos. - uma voz enojada soou atrás de mim e olhei Kauan que me piscou o olho me juntando mais a ele.
- Oi Ash, tudo certinho?
- Oi Kaká, tudo mais ou menos, você sabe que ficaria melhor comigo do que com essa pé rapado adotada por ricos.
- Vai começar. - resmunguei e Kauan beijou minha testa.
- Dá pra parar com isso Ash? Você sabe que se continua com essas boquinhas não haverá mais eu e você. - falou sério e semicerrei o olhar, como assim ele estava insinuando que depois de mim eles teriam algo?
- Eu sei babe, me deixa apenas divertir com a coitadinha aí. - apontou para mim e saiu.
- Cabra. - grunhi e ele me olhou rindo - Está rindo? Eu não gostei nem um pouco do que você falou? Como assim "eu e você"? Por acaso está pensando em ficar com ela? Porque se for me avisa, que a gente termina o que nem começou.
- Nossa, que esquentadinha. - zoou - Só usei aquilo porque sei que a iria deixar na corda bamba, ela tem esperança que eu ainda tenha algo com ela, mas não terei, é você o meu desafio agora, só falei aquilo pra calar a Ash.
- Espero que sim, porque se eu sei de algo...
- Não pensa nisso, não irá acontecer. - apertou a minha cintura espalhando beijos pelo meu pescoço - Tenho tantos planos pra gente. - me olhou.
- Quer me contar?
- Surpresa princesita, mas você irá gostar, só confiar em mim que eu te mostro o lado bom da vida. - riu misterioso.
- O que seria esse lado bom? - afrouxei o espaço entre a gente.
- Apenas eu e você sozinhos.
- Eu não sei se estou prepa...
- Eu faço com que você esteja, confia em mim. Eu sei que você confia.
- Eu confio. Por falar nisso, eu já te falei que reencontrei a Carolina, ela quer que eu me encontre com ela aqui em São Paulo.
- Você vai, e eu vou junto.
- Eu esperava que você dissesse isso. - sorri e nos beijámos uma última vez antes do sinal tocar.


Terminei as provas e assim que saí quase ninguém vagueava por ali. Queria ver Kauan de novo, mas ele tinha mais provas do que eu, logo iria demorar mais. Liguei para papai e fiquei esperando no portão, ele ainda demoraria um pouco. Escutei risadas e vi Kauan com Ashley. Assim que ele me viu sorriu e se despediu dela que me olhou debochada.


- Ainda por aqui.
- Estou esperando meu pai.
- Ele demora? A gente poderia ir até aos fundos da escola...
- Vai demorar um pouco, melhor não correr esse risco.
- Você que sabe. - me beijou de surpresa e assim que nos separámos papai chegou me fazendo afastar de Kauan rapidamente.
- Até daqui umas semanas Kauan.
- Até Cecília, a gente vai se falando. - piscou o olho e segui até onde papai estava.
- Vocês estavam próximos demais ou foi impressão minha? - papai indagou.
- A gente estava se abraçando, nos despedindo.
- Já falei que não gosto disso.
- Eu sei, mas também já falei que somos apenas amigos.
- Como foram as provas?
- Bem, vou conseguir boa nota. - sorri e ele retribuiu ligando a rádio.



(...)



Maria Clara On: 


As malas estavam no carro e já estávamos indo em direção ao aeroporto. A galera iria encontrar a gente lá. Era sempre uma animação antes de viagem mas assim que o avião decolava todo o mundo adormecia. Abracei a minha barriga e deitei a minha cabeça no ombro de Luan sentindo Lucas encostar-se a mim. Cecília foi junto dos padrinhos. Luan beijou a minha cabeça e repousou a sua mão na minha perna.


- Vai dormir amor?
- Talvez. - confessei.
- Dorme, você precisa.
- Vou tentar. - fechei os olhos e senti algo chutando a minha mão. Esperei mais um pouco e senti novamente. - Lu?
- Hum, que foi amor?
- Coloca a sua mão aqui. - a coloquei na minha barriga e senti várias ondulações. - Eles estão mexendo. - falei entusiasmada.
- Oh meu Deus, meus filhos estão mexendo galera. - falou alto o suficiente para os nossos conhecidos nos olharem rindo.
- Quê, quem está mexendo? - Lucas despertou perdido.
- Seus irmãozinhos campeão.
- Sério? - Falou surpreso e Cecília já estava no colo de Luan assistindo a tudo aquilo. - Que massa mamãe, dói?
- Um pouco, mas é gostoso de sentir.
- Eles vão adorar viajar mamãe.
- Tomara Ceci, assim será ótimo pra vocês viajarem muito comigo. - Luan celebrou e depois de um tempo os bebés pararam.



(...)



Cecília On: 


Quando Lucas mexeu eu lembro que fiquei feliz mas agora embora tenha ficado feliz fiquei pensativa. Eu também mexi na barriga da Carolina, será que nem isso a fez se emocionar e pensar que talvez era capaz de cuidar de mim? Meu pai ficou tão feliz, será que Leandro sentiu o mesmo? Eu não sei o que é ser mãe mas sem dúvida que tenho um exemplo incrível disso. A Clara ama ser mãe e mesmo que tenha de passar por várias coisas menos boas ela está sempre sorrindo e apaixonada.


- Afilhada o que você está pensando hein?
- Nada madrinha, só estava pensando nos gémeos mexendo.
- É lindo né? - assenti - Um dia vai chegar a sua vez.
- Vai, e a sua também. - brinquei.
- Verdade, me caso em breve e depois tenho de tratar disso. - riu e Felipe despertou nos encarando.
- Que foi que vocês só conversam?
- Não foi nada padrinho, apenas a dinda estava falando que vocês têm de ter bebés logo.
- Concordo. - sorriu e beijou o ombro de Bia.


Tio Marcos e tia Rita também estavam na tentativa para ter filhos, parece que todo o mundo combinou ter filhos mais ou menos da mesma idade. Eu era a mais velha e isso era bom, mas por outro lado gostaria de ser pequena novamente e ser inocente em relação a diversos assuntos. Chegámos na Ilha do Sal em Cabo Verde no início da noite e nos acomodámos logo no hotel.


- Ceci o Lucas vai ficar com você no quarto.
- Sério papai? Mas vocês vão arrumar ele sempre né?
- Porque você não pode fazer isso? Custa muito lhe dar banho e o arrumar?
- Mais ou menos, eu não tenho muita prática.
- Você tem de ajudar a sua mãe, ela agora está grávida e quanto menos fizer melhor. - começou perdendo a paciência.
- Tudo bem, eu vou tentar, senão te chamo. Vem Lu. - o peguei pela mão e entrei no nosso quarto. Papai ficou nos olhando, não estava com vontade nenhuma de cuidar de Lucas, mesmo ele não dando trabalho nenhum, mas melhor obedecer ao meu pai antes que ele brigue comigo.


No dia seguinte a ansiedade era tanta que acordámos super cedo para conhecer o hotel e as praias que eram maravilhosas.





Era bom estes momentos em grupo, mas por outro lado eu me sentia um pouco deslocada, afinal aquelas pessoas não me eram nada geneticamente. Fechei os olhos e tentei afastar esses pensamentos, eu iria relaxar e curtir as férias. 


- Aonde você vai mocinha? 
- Vou ao bar comer alguma coisa. - avisei, já era o quarto dia ali e decidimos passar a tarde na piscina do hotel que era enorme. 
- Mas ainda há pouco a gente almoçou filha. 
- Mas eu já tenho fome de novo. - dei de ombros e segui até ao bar. Na verdade eu estava comendo demais, Parecia a minha mãe grávida só que no meu caso, era a falta de nicotina no organismo. 


Comi e fui para perto de Lucas e Gaby que estavam jogando bola com meu tio Hugo. Os dias se passaram e hoje papai pediu para eu ficar com os meus avós que ele e a mamãe iriam sair, ele parecia bem contente, ri sem graça vendo ele falar que era um jantar romântico. Minha mãe adorava essas coisinhas e meu pai era um romântico nato, sempre a surpreendia de alguma forma. 



Luan On: 


Falei com o dono do hotel e ele me arranjou um espaço acolhedor e romântico ali mesmo. Queria ter um momento apenas com Clara. Me arrumei e fui deixar as crianças com meus pais. Voltando para o quarto vi a Clara sair toda linda. 




- Aiai como pode ser cada vez mais perfeita?
- São os seus olhos meu amor.
- Eles apenas vêem a verdade. - pisquei o olho e entrelacei nossas mãos. 
- Já não temos um momento assim há algum tempo.
- Eu sei, por isso tirei esta noite só pra gente. 


Chegámos no local e vi que capricharam. A gente adorava estes jantares completamente a sós em locais diferentes mas sempre iluminados principalmente com a luz da lua. 




Arrastei a cadeira e ela se sentou. Estava encantada com o romantismo de cada coisa, até eu, realmente não esperava tudo aquilo. Uma música soou e o garçon nos serviu os pratos que deixei acordado mais cedo com o chefe. Estava tudo tão bom que quando terminámos de jantar a convidei para uma dança. 


- Você não existe. - ela falou meiga me encarando - Eu poderia viver mil vidas que ainda assim nada se comparava a esta, ou até se comparava, bastava ter você me amando.
- Eu fico muito feliz com isso, sempre soube que a gente se ama de outras vidas. - encostei nossas testas nos embalando. 





A beijei com todo o meu amor e a peguei pela mão a levando para o quarto. Aquela noite seria apenas nossa e nada nos poderia interromper. Entrámos no quarto aos beijos e a guiei até ela tocar na cama, a deitei delicadamente e beijei seu pescoço e seu colo acariciando a sua barriga. Tirei o seu top cropped e abri o zíper da saia a deixando apenas com a lingerie. Ela abriu a minha camisa com pressa espalhando beijos pelo meu peitoral, me livrei da calça e dos ténis e a beijei profundamente. Quando estávamos nus a senti, ela ofegava em meu ouvido e arranhava minhas costas. 


- Amor não precisa ir devagarinho, não magoa os bebés. - me revelou e aumentei o ritmo a vendo sorrir.
- Você me deixa louco Clarinha.
- Eu adoro te ver assim. - me confessou mordendo o lóbulo da minha orelha. 


Minutos depois chegámos ao nosso limite e me deitei ao seu lado recuperando a respiração descompassada. Ela se aconchegou em mim me encarando. Não eram necessárias palavras. A levei para um banho e depois de arrumados nos deitamos, quando pensei que poderia descansar o meu celular apitou uma mensagem. Era de um número desconhecido e estranhei, Clara vendo a minha cara ficou em alerta.


- Quem é Luan?
- Não sei amor, vou ver o que diz. - abri a mensagem e fiquei confuso ao lê-la.


"Luan por favor abre o olho com a Cecília"


- Ué que estranho. Quem iria mandar algo assim?
- Não sei Clarinha, mas acha que eu devo levar em consideração?
- Ela esteve diferente mas ela parece que está normal, não sei o que ela poderia estar fazendo pra você precisar de abrir o olho.
- Também não faço ideia, mas eu já estava mais atento a ela, vou aumentar essa atenção, o que essa pessoa quis dizer com a mensagem, dá pra perceber que é algo sério.
- Parece até um pedido de ajuda, como se a pessoa estivesse preocupada e só você pudesse resolver né?
- Não gosto nada dessas coisas.
- Relaxa, talvez nem seja nada, e se for a gente está aqui para aguentar o que virá. - sorriu pequeno e assenti selando nossos lábios. 


(...)


Cecília On: 


As férias terminaram e amanhã regressaria á escola. Estava com tanta saudade de Kauan. Assim que o encontrei no jardim atrás da escola matámos a saudade, quase que perdíamos a hora da aula. 


- Quando você vai encontrar a sua mãe biológica?
- Não sei, mas pra semana meu pai vai viajar, e só volta daqui um mês, está chegando o Carnaval e ele tem sempre um monte de shows, então acho melhor ser nessa altura.
- Você tem razão. Já sabe que eu vou junto. - assenti sorrindo agradecida. 


Henrique estava diferente comigo, parecia mais afastado. Já nem ficava do meu lado nas aulas, não se reunia comigo em trabalhos de grupo, e mal falava comigo. 


- Henrique podemos conversar? - pedi assim que tocou para o intervalo.
- Não tenho tempo Cecília.
- Por favor?
- Você não entendeu que eu não tenho tempo pra você? Não viveu sem mim este tempo todo? Agora não farei mais falta.
- Não fala isso, eu sinto a sua falta sim.
- Não parece, você está se afastando de toda a gente, você só quer saber daquele Kauan e nada mais importa.
- Me desculpa, eu sei que não estou sendo uma boa amiga, eu realmente me afastei mas não foi por mal.
- Claro que não foi, a culpa foi desse rolo que você está tendo com aquele cara.
- Não fala assim dele, ele me faz bem.- defendi Kauan.
- Só espero não ter que enxugar suas lágrimas mais tarde.
- Não precisará, ele gosta de mim e eu, bem, eu estou gostando muito dele. - confessei e Henrique assentiu com desilusão no olhar.
- Tudo bem, não me vou meter nisso Cecília, mas não se iluda com ele.
- Você mal o conhece...
- Conheço o suficiente pra saber que hoje cedo antes de você chegar ele estava de conversinha com a Ashley, se ele gosta de você não deveria estar próximo da sua inimiga né.
- Você só quer colocar ele contra mim, eles se conhecem, é normal conversarem.
- Eu lavo as minhas mãos, você quer acreditar, acredita, não quer, problema seu. 
- Vamos esquecer isso, eu quero falar com você sobre a minha viagem á Argentina. Eu conheci a minha mãe.
- Como assim? - o puxei para um canto e depois de conferir que ninguém estava vendo lhe contei tudo. - Você vai encontrar ela? Não faz isso Cecília, os seus pais não merecem uma coisa dessas. 
- Eu sei, mas eu mereço saber mais e saber se consigo me resolver com ela e com o meu passado.
- Eu não concordo, você tem uma vida tão feliz com o Luan e a Maria Clara, porque você vai remexer nisso? Eles vão ficar muito magoados com você.
- Não preciso que você me apoie, apenas que respeite, é da minha vida que estamos falando.
- Tudo bem, eu respeito, mas não conte comigo para te ajudar.
- Não preciso, o Kauan...
- Claro, sempre ele. - falou irritado - Pra mim a conversa já deu Cecília. Só espero que não se arrependa tarde demais.


Saiu correndo e fiquei desolada, Henrique era meu melhor amigo e não estava me apoiando, só Kauan o fazia. E foi para perto dele que eu fui. Ele já estava me esperando com o meu cigarro e o fumei tão rápido que tirei outro.


- Vai com calma amor.
- Não quero ir com calma, estou com raiva hoje.
- Eu sei como tirar essa raiva de você. - me puxou mais para ele.
- No próximo intervalo a gente resolve isso. - rimos.
- Tudo bem. 


(...)


- Ceci já chamei o táxi, você conseguiu convencer os seus pais?
- Eu falei com a minha mãe, disse que iria fazer um trabalho em casa de uma menina da minha sala.
- E se ela lhe ligar?
- Eu tomei cuidado para escolher alguém com quem eu mal falo, assim ela não conhecendo a pessoa não irá ligar nem procurar saber se estou bem ou mal.
- Espertinha. - me beijou e assim que saímos do portão da escola alguém me chamou.
- Espera Cecília. - era Henrique, parei assim que o vi se aproximar.
- Que foi?
- Onde você vai? 
- Você não tem nada a ver com isso.
- Pensei que ainda significava algo pra você.
- E significa, é que... - olhei Kauan e me virei novamente para Henrique - Eu vou encontrar a Carolina. - falei baixo.
- Não vai Ceci, por favor, não faz isso.
- Eu tenho de fazer Rique, respeita a minha escolha. - supliquei.
- Vai, e reza para dar tudo certo. - nem me deixou falar mais nada e saiu andando apressado.
- Esquece ele, você não precisa de quem te quer fazer desistir, você tem de tomar as rédeas da sua vida Cecília, ser dona de você mesma, lembra do que te falei sobre mulheres resolvidas? - assenti. - Então? Tem de começar esse caminho agora, eu irei estar ao seu lado nesses momentos. - me beijou calmo e logo o táxi chegou. 


Dei o endereço para o taxista e em meia hora chegámos na frente de um prédio. Kauan apertou minha mão e após entrar no hall do prédio o porteiro nos recebeu. Avisei que queria falar com Carolina e ele logo interfonou para ela que autorizou a nossa subida. Eu estava suando frio, mas não podia ceder agora, eu tinha de pelo menos tentar entendê-la. 




Oiiii! Capítulo enorme novamente, espero que gostem e que comentem. Desculpem este ter várias narrações, mas eu queria que vocês entendessem o paralelo das coisas. Cecília realmente está viciada e digo-vos que esse segredo está chegando ao fim. Kauan está a levando por um caminho nem um pouco bom, o que será que ele quer por trás disso tudo? Henrique tentou avisá-la mas ela está cega pelo Kauan e já nem dá ouvidos ao melhor amigo. Será que Henrique vai fazer algo? Será que Luan estará realmente fora o mês todo? E esse reencontro com Carolina? Será que vai correr bem? Espero as vossas ideias, beijos <3


14 comentários:

  1. Aff esse Kauan e babaca fica levando Ceci pro caminho errado, e Ceci vai magoar tanto a Clara e o Luan principalmente o Luan que mesmo novo acima de tudo e adotou ela.
    Henrique tem q liga pro Luan e fala tudo.
    Continuaaa bjooos

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  2. Perfeito o capítulo, muito bom vc tocar nesse assunto pq acontece muito ao nosso redor e agente nem percebe, quando o luan e clara descobrirem eles vão ficar muito decepcionados com a clara e vai demorar pra ela ter a confiança deles de novo.

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    1. Obrigada Ana, realmente isso existe e eu tentei pegar em algo que nunca vi em nenhuma fanfic até agora, espero estar a fazer um trabalho razoável e se vocês gostam é ótimo. Obrigada pelas palavras, e você tem razão, não será fácil recuperar a confiança depois disso. Tinha saudade sua menina :p

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    2. Vc esta fazendo um trabalho maravilhoso continue logo estou curiosa para os próximos capítulos.

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  3. So digo que estou cheia de raiva de Cecilia , velho com tudo que Luan e Clara fazem por ela , ela sacaniar desse jeito , guxabdo de recuperação , fumando , indo encontrar uma pessoa que nunca quis ela , affz to revolta . *Lais

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  4. Como falei anteriormente, Kauan faz tudo combinado com a Ashley. Ela odeia a Cecília por inveja. Então se uniu a ele para destruir a vida da Cecília. Ela deixa a cabeça da Cecília confusa e ele a vícia e faz com que ela vá atrás da coisas que a Ashley fala. Acho que essa é a hora do Henrique ir atrás do Luan e da Clara pra contar o que está acontecendo, e Luan desconfiar da mensagem e ligar para o telefone da mensagem, na tentativa de descobrir onde Cecília estar.

    Luly

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  5. posta mais.... ansiosa para o próximo capítuloooo

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  6. Vai ser uma decepção para Luan que tanto fez e faz pela cecília e para Clara também. Cecília está sendo muito ingrata e muito egoísta por estr pensando apenas nela.

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  7. Olha, eu espero de verdade, que Luan e a Clara, coloquem essa menina na linha de novo!
    Cecilia, parece que está achando que o mundo gira em torno dela

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  8. Cadê o de hoje mulheeeerrr????

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  9. Será que o Luan colocou alguém pra vigia a Cecilia?
    Nem o melhor amigo a Cecilia está ouvindo. Quem avisa, amigo é.

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