sábado, 1 de agosto de 2015

Capítulo 69

- Bruna. – me abaixei ao seu lado e a fiz me olhar – Você tem de ser muito forte agora.
- Deu positivo né? – assenti e ela se desfez em lágrimas.
- Hey não chora, vai dar tudo certo.
- Minha vida está de pernas para o ar a partir desse momento, eu não queria ser mãe Clara, não agora.
- Ninguém esperava isso, mas assim como eu você vai amar seu filho. Agora se ajeita pra voltarmos.
- Eu não vou, não consigo encarar meus pais e muito menos o Hugo, diz que eu estou com dor de cabeça, que fiquei dormindo, por favor.
- Tá bom eu digo, mas não desespere.
- Obrigada a todas. – a abraçamos e depois dela se deitar saímos.


Estávamos em choque também sem saber o que dizer. Na praia todos nos olharam assim que chegámos.


- A Bruna?
- Ficou dormindo Hugo, ela está com um pouco de dor de cabeça.
- É grave?
- Não, coisa de mulher. – ri fraco e ele percebeu, mas no fundo não era verdade.
- Vou lá ver minha filha.
- Não precisa Mari, ela já tomou remédio e adormeceu, a gente cuidou dela direitinho.
- Essa menina não se cuida, fica saindo por aí de noite sem blusa de fria. – resmungou como toda a mãe.
- Amor o Hugo pode ter caído nessa de coisinha de mulher, mas eu não. – Luan me falou assim que me sentei ao seu lado.
- Nem te vou esconder amor, eu sabia que tinha razão.
- Ela está… - assenti e ele me olhou sem saber o que dizer. – Como ela está?
- Nervosa, chateada. Acha que a vida está virado do avesso e que seus pais vão matar ela. Confesso que tenho medo dela rejeitar sabe? Não me pareceu muito consciente quando teve a certeza.
- Nossa. – passou a mão no rosto – Eu … eu estou em choque amor.
- Eu entendo amor, ela agora precisa do seu apoio.
- Eu não vou virar costas, vou falar com ela, vou cuidar do que for preciso.
- Vai lá agora?
- Ela não está dormindo que eu sei, por isso vou sim. – me deu um selinho saindo.
- Onde ele vai nora?
- No banheiro. – menti e fiquei apanhando sol com Cecíia na sombrinha a meu lado.



Luan On:


Nunca imaginei que esse momento pudesse chegar mais cedo do que imaginei, minha irmã grávida cara. Era demais para entender isso, parecia surreal demais. Cheguei no seu bangalô e fui entrando visto que a porta estava apenas com o trinco. Bati na porta do seu quarto e abri devagar a vendo chorando agarrada ao travesseiro.


- Bubu. – me sentei ao seu lado a abraçando.
- Vai me julgar?
- Claro que não, não sou ninguém para isso. Apenas vim conversar com você e te garantir que te darei toda a força do mundo.
- Eu não quero ser mãe Luan. Não estou preparada para isso agora.
- Eu sei, também não esperava ser pai.
- Mas você sempre demonstrou interesse em ter um filho, eu não Pi, eu não queria agora, só quando casasse, tivesse certeza do meu futuro.
- Você pode estar pensando que sua vida acabou, que nada será como antes, mas a sua vida está apenas começando. Essa vida que você tem dentro de você te fará muito feliz, quando você ouvir o coração, quando ver as ecografias, você não vai desejar outra coisa a não ser gerar esse bebé e ser mãe.
- Eu não consigo aceitar.
- Você precisa de tempo, apenas não rejeita e odeie seu filho, ele ressente tudo.
- Você parece tão adulto falando assim. – riu fraco entre o choro.
- Só estou partilhando a melhor experiência da minha vida, que infelizmente não tive a oportunidade de continuar sentindo.
- Obrigada pelo seu apoio Pi, eu vou dormir, estou cansada demais.
- É um dos sintomas. – sorri fechado limpando seu rosto.
- A Clara teve muita sorte em te ter do lado dela nessa fase. – me olhava doce.
- O Hugo fará o mesmo. – foi só eu falar para ele entrar no quarto e ficar preocupado com a situação.
- Amor eu vim ver como você está, porque está chorando? Está doente? Luan?
- Ela vai te contar. – beijei a testa de Bruna e ela me olhou assentindo estar preparada para isso. – Me chama pra qualquer coisa.


Saí voltando para a praia. Clara sorriu pequeno e lhe contei tudo. Se meus pais descobrissem a casa cairia. Sei que relevaram quando foi o meu caso por ser mais velho e homem, com Bruna sempre foram mais protetores.


- Amor vou colocar a Ceci na escolinha.
- Acho que faz bem, como eu vou ficar por Sampa estudando também, seria bom ela ficar ocupada nesse tempo.
- E na hora do balé você acompanha ela?
- Claro, e quando tiver minha academia ela passa para lá.
- Que bom que nos estamos entendendo. – selei seus lábios.
- Filha vem aqui. – chamou a pequena. – Você vai entrar na escolinha quando a gente voltar.
- Na escola? Mas vou continuar viajando com cê papai?
- Não tanto, vai ficar mais tempo com a sua mãe e seus avós.
- Em sua casa? – perguntou a Clara que assentiu. – Mas eu quelo domir contigo papai, quelo viajar, ver as meninas no camalim, quelo te ver cantar. – falou choramingando – Eu não quelo escola, não quelo por favor. – olhei Clara que estava sem reação tal como eu.
- Mas filha você precisa, vai conhecer outros meninos, se você quiser até te coloco na escolinha onde os seus amigos da associação estudam. – falei a tentando animar.
- Papai mas eu vou moler de saudade sua, eu quelo viajar e te ver cantando. – abriu um choro enorme.
- Mas você vai filha, e no balé eu te acompanho, vai ser legal ficar com você muito tempo já pensou?
- Mamãe não vai ser legal não, sem meu papai não tem gaça. – ri fraco com isso.
- Depois conversamos sobre isso tá bom meu amor? Não chora. – limpei seu rosto.
- Depois não, eu não quelo e não quelo. – falou firme saindo correndo para o colo do meu pai que a acolheu enquanto tentava perceber o que estava rolando.
- Acha que ela vai negar?
- Espero que não Clarinha, ela é teimosa, mas tem de me obedecer. Não adianta ficar de birra, sei que minha mãe não se importaria de ficar com ela e a educar, mas eu não quero isso. Ela vai para a escolinha e não tem volta.
- Concordo, ela precisa de um horário, de um ritmo diário para se habituar á vida normal, não faz bem ela ficar nessa confusão que é a sua vida.
- Né? Ela poderá viajar comigo e você também, mas nem sempre. Também é começo de ano e não tem muito show, ela pode se habituar á escola e posso a levar muitas vezes para não estranhar tanto a minha ausência.
- Minha neta seu papai tem razão, você precisa estudar e aprender coisinhas novas.
- Vó Zete eu não quelo, me manda de novo para a tia Dulce mas eu não quelo escola. – fez birra e aquela frase machucou.
- Você quer voltar? – perguntei – Não quer ter mais papais que te amam, que cuidam de você, que brincam contigo?
- Se me obigar eu quelo voltar sim, a tia Dulce nunca me falou da escolinha. – olhou brava para mim e Clara.
- Deixa ela amor, só precisa de se habituar á ideia.
- Aham.
- Que foi hein? – percebeu que eu estava diferente. – Não leve a peito o que ela falou. A Ceci te ama e criança é assim mesmo, fala tudo sem pensar, ainda pra mais a Cecília que nunca filtra as coisas.
- Mas doeu amor, não quero que ela tenha raiva de mim e comece a pensar que a associação é melhor do que ficar comigo.
- Ela não pensa isso, só está brava. – beijou meu peito me abraçando.
- Parece que alguém se resolveu. – falei vendo Bruna ao longe com Hugo abraçados.
- Que lindos, estou super feliz por eles, merecem essa felicidade toda.
- Deus abençoe.


Eles chegaram perto da gente e minha mãe quis saber se ela estava melhor. Bruna assentiu mas não parecia muito á vontade. Ficou sempre com Hugo que estava feliz demais e conversando com todo o mundo.


- Seu irmão está todo feliz da vida.
- Ele ama a sua irmã e saber que irá criar a família dos seus sonhos com ela, é normal ficar assim.
- E nós quando começaremos a nossa?
- Já começamos meu bem, a Cecília é nossa filha, vamos aproveitar o máximo de tempo com ela, e quando eu terminar o meu curso a gente começa correndo atrás de outro filho.
- Mas demora procê acabar.
- Mais três anos.
- É muito tempo.
- Mas não dá pra interromper os estudos a meio amor, não vou perder essa chance de ter um diploma na vida que me poderá ser útil.
- Antes você nem pensava nisso. – reclamei.
- Mas antes as coisas eram diferentes, agora eu já terminei um ano, não o vou desperdiçar.
- Se acontecer antes você terá de parar.
- Mas faremos de tudo para que não aconteça. – me olhou séria.
- Vou tentar. – respirei fundo.
- Vai valer a pena. – mordeu meu lábio me dando um beijo em seguida.


Cecília esteve o dia todo com meus pais, não queria ficar comigo nem com Clara, estava realmente chateada. 


- Vamos dormir Cecília. – lhe falei depois do jantar.
- Não, vou ficar com os avós.
- Não vai não, seu lugar é com seus pais, você vem comigo e parou a birra.
- Você não é meu pai, não manda em mim. – me falou nos olhos com toda a raiva.
- Cecília obedece. – Clara falou séria.
- Falo o mesmo pocê, não é minha mãe, não manda em mim. Vocês são dois chatos. – gritou em alto e bom som no meio do restaurante.
- Cecília Santana passa na minha frente agora. – falei autoritário sabendo que a assustaria.
- Não passo. – fez cara de choro mas não descurava o olhar bravo.
- Agora. – elevei meu tom e a fuzilei a vendo se encolher.


Ela se levantou devagarinho e de cabeça baixa seguindo á minha frente. A galera ficou admirada com a atitude dela. Até eu estava perplexo com tamanha insolência. Minha noiva veio junto, caladinha, e sabia que tal como eu estava sentida com o que a Cecília falou.


- Amor não se exalta com ela. – me pediu acariciando meu braço.
- Eu não quero, mas merece.
- Eu sei que sim, mas vamos tentar manter a calma. Ela nunca foi assim, talvez esteja numa fase menos boa.
- Uma criança de 5 anos não tem essa de fases, ou é por birra ou implicância. Não tem motivo para ter fases más ou boas.
- Apenas não faz nada que te arrependas depois.
- Fica tranquila.


Chegámos no bangalô e Cecília continuava com a cara fechada chorando. Entrou no quartinho e foi tirando a roupa ela mesmo sozinha para vestir o pijama. Clara a ajudou e quando ela pensava que a deitaria para dormir a mandei ir pra sala. Se sentou na minha frente no sofá me olhando zangada.


- Você sabe o que fez hoje? – não respondeu e cruzou os braços – Estou magoado com você.
- Vocês me magoalam também.
- Não seja mal educada. Nós só queremos que você esteja bem.
- Então não me manda pa escolinha.
- Isso é pro seu bem, você vai adorar filha.
- Não vou. – falou alto.
- Fala baixo Cecília. Eu nunca te tratei mal para estar me falando desse jeito. - falei sério. - Você quer mesmo voltar pra tia Dulce? Eu te amei desde o momento em que te vi e você me chamou de seu anjo, lembra? Você me pediu tanto para ser teu papai, e agora que eu sou você diz que não sou nada e que não mando em você?
- Se me amasse me deixava viajar contigo.
- Você tem de perceber que a vida não é assim, você tem momentos que irá viajar e outros que terá a sua vida normal. Agora falar que a gente não é seus pais doeu muito. – ela deu de ombros me irritando ainda mais pela sua atitude passiva.
- Você pode não ter nascido da gente, mas de uma coisa tenha certeza, te amamos como se fosse nossa filha desde sempre. – Clara falou pela primeira vez – Até mesmo quando você falava comigo no celular eu sentia uma ligação muito forte entre nós, amo ser tua mamãe, mas você passou dos limites Cecília.
- Vocês palecem que não me quelem, não me deixam domir no vosso meio, não bincam comigo.
- Isso é mentira.
- Não é não. – falou brava.
- Filha mas nós cuidámos de você, te fazemos dormir, te damos carinho e brincámos contigo- – Clara falou um pouco nervosa.
- Então poque tenho de ficar sozinha aqui?
- Você já tem 5 anos, está grande o suficiente para dormir sozinha. – Expliquei e o seu biquinho só aumentava.  
- Vai pedir desculpa? – Cecília elevou o seu olhar para Maria Clara.
- Não. Só quelo que me deixem em paz. – se levantou e a segurei pelo braço a ouvindo gritar para a soltar.
- Pára com essa má criação. Agora vai dormir. Tá me ouvindo? – falei bravo a olhando.


Ela correu para o quarto chorando nos deixando encabulados na sala. Clarinha era mais sangue frio e me levou para um banho me fazendo relaxar um pouco. Estava puto com Cecília, nunca imaginei que ela fosse capaz de me falar daquele jeito. Eu que sempre fiz tudo pela felicidade dela e para o seu bem. Juro que queria entender o motivo disso tudo. Clara me abraçou e adormeci com o seu cafuné. Acordei sem ela do meu lado e me levantei a procurando. Não a encontrei por e ali e decidi ir no quarto de Cecília as encontrando dormindo juntas.


- Amor. – Clara falou baixo e me aproximei. – Já é de manhã?
- Já Clarinha.
- Quando você adormeceu vim ver como ela estava e acabei dormindo aqui.
- Está mais calminha ela?
- Mais ou menos, pegou no sono chorando, mas acho que irá acordar mais calma.
- Que foi que você está com essa carinha? – acariciei seu rosto e ela suspirou.
- Eu não sei ser uma boa mãe. – revelou me deixando confuso. – Ela quebrou meu celular e eu briguei com ela como se fosse irmã mais velha que fica fula quando a mais nova estraga as suas coisas. Não deveria ter repreendido daquela forma.
- Ser mãe é novo pra você, mas você está sendo o melhor possível. Não se culpe.
- Mas criança absorve tudo, depois fala aquelas coisas.
- Amor, tudo bem que você não foi correta, mas não significa que ela tenha nos tratado daquele jeito por causa disso.
- Só não quero que ela fique achando que a gente não é o melhor para ela. – falou segurando as lágrimas enquanto acariciava os cabelos da pequena.
- Não pensa nisso. Agora precisámos de a fazer entender as coisas e lhe mostrar os limites, mesmo sendo uma teimosinha, ela vai compreender a gente.


Cecília se mexeu e foi acordando. Deu de cara com a gente e desviou o olhar se virando de costas fechando novamente os olhos para não ter de falar connosco. Clara se levantou e fomos nos arrumar para o penúltimo dia nas Maldivas.


- Quando sua irmã vai falar com seus pais?
- Não sei amor, mas espero que não demore.
- Quanto mais cedo melhor. Já estou vendo sua mãe toda preocupada sem acreditar. – ri fraco.
- Mamusca vai ter de aguentar. - Nos arrumamos e Clarinha estava com uma carinha cansada demais – Você dormiu?
- Um pouco.
- Quer ficar aqui descansando?
- Não, não é nada que não esteja habituada. – sorriu pequeno. – Vou arrumar a pequena.
- Qualquer coisa me chama. – lhe dei um selinho a vendo sair.



Clara On:


- Filha vamos acordar? – alisei suas costas e ela abriu os olhos sem me olhar. – Já passou a raiva? Tudo bem, se não quiser falar não fala. Apenas quero me desculpar com você, talvez não esteja sendo a mamãe que você esperaria, é que eu não sei lidar muito bem com isso ainda, você me entende? – ela assentiu. – Ainda bem, porque eu te amo muito e quero que você me ame também.
- Papai tá bavo né? – falou com mágoa.
- Está, você foi muito mázinha falando aquilo para ele. Seu pai te ama muito e faz tudo por você. Não merecia que você falasse daquela forma.
- Mas mamãe eu só não quelo ficar longe dele. – me olhou com dó.
- Eu entendo, eu também não quero, mas quando você crescer vai entender melhor. Você andando na escolinha vai se divertir muito. Vai poder dançar comigo, vamos passear, fazer um monte de coisa legal, podemos viajar para fazer surpresas para o papai também. – acariciei seu rosto e ela me ouvia atentamente.
- Desculpa, eu te amo e gosto muito que você seja minha mamãe. – retribuiu o carinho no meu rosto e sorri assentindo.
- Então vamos ficar linda para o falar com o seu pai depois.
- Cê vem comigo po favor?
- Vou. – beijei seu rosto e a vesti.


Cecília estava quietinha e encarava Luan enquanto comia seus cereais. Na verdade ela brincava mais com a taça do que comia.


- Filha fala pro papai. – a incentivei e Luan me olhou semicerrado.
- Papai eu sei que fui má contigo, eu só não quelo ficar sem ti, te amo muito e cê continua sendo meu anjo sempe. Me desculpa? – choramingou e Luan sorriu de canto me olhando. – Eu vou pa escolinha, mas só não deixa eu muito tempo sozinha. Desculpa por ter dito aquelas coisas, cê é o melhor papai do mundo, é o meu gande amor. – falou choramingando e Luan a olhei emocionado.
- Isso não irá acontecer nunca. Eu vou mas eu volto. Eu te amo minha filha. – Cecília se levantou e abraçou Luan. – Agora para de chorar, menina bonita não chora.


A galera quis saber o que realmente tinha acontecido para ela nos falar daquele jeito. Mas ainda bem que estava tudo resolvido. Cecília estava mais calma e eu estava tentando ser uma mãe no verdadeiro sentido da palavra.  


- Pessoal nós precisamos contar uma coisa. – Bruna falou chamando a atenção de todos.
- Na verdade isso já aconteceu em outro momento da nossa família, infelizmente não correu bem, mas Deus sabe de todas as coisas. – Hugo falou me olhando. – Só quero deixar claro que assumirei e me responsabilizarei por tudo…
- Eu estou grávida.  – Bruna falou rápido interrompendo meu irmão.
- O quê minha filha? – Mari indagou perplexa.
- Isso mesmo mãe, eu estou grávida.
- Bruna, não, filha como você foi capaz de ser irresponsável a esse ponto? Sempre te aconselhei… - Mari começou indagando constantemente nervosa.
- Eu sei mãe, eu também não queria, ainda me custa aceitar, mas não posso fazer nada. – chorou se sentando ao lado de Mari que chorava também.
- Mamusca, a Bruna não é nenhuma desmiolada, mesmo sendo tão novinha, tenho a certeza que será uma ótima mãe e o Hugo não deixará faltar nada. – Luan olhou meu irmão que assentiu visivelmente feliz.
- Luan Rafael você não é ninguém para falar. – Mari o repreendeu e Luan riu fraco.
- Por isso mesmo estou falando mamusca, a sua filha já é maior de idade, irá se superar. Aconteceu e, não se pode fazer nada como ela mesma disse. A senhora terá mais um netinho para cuidar.
- Você acha engraçado né Luan?
- Oh xumba, não briga comigo oxi, só tô mostrando que não é nada de grave. Oh pai o senhor tá tão calado que acho que está prestes a ter um ataque. – zoou e Amarildo riu fraco.
- Vocês me deixam de cabelos brancos mais cedo do que eu queria. – falou emocionado e abraçou Bruna. – Minha menina.


A galera parabenizou o casal pela novidade inesperada. Mari lá aceitou e não parava de falar do que Bruna teria de fazer quando voltasse pro Brasil.


- Papai o que tem a tia?
- Você terá um primo amor, sua tia está grávida.
- Tem um bebé na baliga? – perguntou admirada colocando a mão na boca vendo Luan assentir. – Tia deixa eu tocar?
- Deixo princesa. – Cecília correu nos fazendo rir.
- Tá vendo amor, ela gostaria de ter um irmãozinho.
- Ela não disse isso. – falei sabendo o que Luan queria dizer.
- Mas ficou feliz, imagina se é um nosso. – acariciou minha barriga e lhe dei um leve tapa.
- Pára com isso Luan. – segurei o riso tentando ficar séria.
- Marrentinha.


Depois do almoço Luan recebeu uma ligação. Vi ser Rober e Luan falava animado com ele até que falou de trabalho, o olhei me fingindo irritada e ele fez uma cara de desagrado.


- Coloca no alta voz. – pedi e ele fez rindo. – Testa você não está de férias?
- Oh loira, estou sim.
- Então aproveita e deixa o trabalho para depois.
- Mas era importante. – se justificou.
- Não dava para esperar?
- Dar até dava. – riu fraco.
- Seu testudo, deixa meu noivo descansar. – resmunguei brincando e Luan ria.
- Ouviu a muié Testiba, não enche meu saco senão quem apanha sou eu.
- Façam amor não guerra. – soltou essa pérola e desligou nos deixando rindo.
- Gatas. – Fernando chamou a atenção de todos. – Só as gatas. – avisou mas todos continuavam olhando – Hoje haverá festa de mulheres aqui no hotel e todas nós vamos.
- Que ideia é essa Fer? – Felipe perguntou.
- Oh amor só de mulher, vai ser legal.
- Você vai? – Luan me perguntou.
- Vou e a Cecília também.
- Eba, festinha.
- Rapaziada então temos a noite por nossa conta também.
- Agora você falou bonito Luanzera. – Douglas gritou.
- Manos que tal a gente passar naquela boate que a gente foi ontem, lá tinha cada gostosa. – Marquinhos sugeriu e encarei Luan esperando ele responder.
- Eu topo. – Denis falou e levou um cascudo de Bia.
- Eu quero conhecer essa boate. – Luan falou e lhe dei um pontapé debaixo da mesa. – Ai amor.
- Experimenta olhar alguma daquelas “gostosas”. – falei entre dentes sentindo o ciúme me invadir.

- Você não vai estar lá Ma, não vai ver. – Felipe disse sabendo que me irritaria. 



Amores amanhã não haverá capítulo. Comentem por favor. Beijocas <3


10 comentários:

  1. Eeeeeita que babadeiro. Fiquei pasma com a Bubu grávida, caraca, que loucura, imagina se fosse na vida real, UOU.
    E a Ceci toda chata, fiquei bestinha com a reação dela, Luan está mimando demais, tem que colocar redias mesmo, e ela tem que ir pra escola sim.
    E eu quero só ver o que vai rolar nesta balada aí, Ceci na balada das garotas kkkk

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    1. Nem fala isso amiga kkkkkkk acho que a Mari morria se fosse na vida real kkkkk e Luan ficava ainda mais ciumento com a irmã kkkk

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  2. Brubs gravida , ainda bem que ela não escondeu por muito tempo da familia . Cecília birrenta , não quer ir pra escola , onde já se viu isso? AS coisas que ela falou ao Luan foram chocantes . pelo menos se arrependeu .*LaisAraujo

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    1. Pois é, ela preferiu contar logo. Cecília está começando a perceber as coisas e a usar a manha para conseguir o que quer kkk

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  3. Quero sorte ver esse próximo cap ... Sei não hein kkkk

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  4. Bruna grávida. Babado !
    A Ceci já está começando a fazer as birrinhas típicas da idade. Mas ainda bem que ela foi boazinha e pediu desculpas.
    Tô achando que não vai prestar essas saídas ai.

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    1. Pois é, a idade vem e com ela as birras kkkk
      Será que não vai prestar mesmo? vamos ver kkk

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  5. Ceci com birra,geente. E Luan que se cuide nessas saídas. Acho injusto,elas vao em um lugar sem homens e eles em um lugar com mulheres. Elas deviam ir é pra balada hahahah @natycaprioli_

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    1. Luan tem de se cuidar mesmo kkk Pois é, mas o hotel só está fazendo festa de mulheres kkkk

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