Luan On:
Me coloquei na frente de Clarinha que apertou forte minha
mão. Não era este o cenário que queria encontrar nesta noite. Apenas relaxar
com ela e fazê-la esquecer de tudo que a preocupava ultimamente.
- Nossa, quanto tempo. Sabia que vocês estariam juntos,
porque para você a defender daquela maneira acabando com a minha vida só
poderia significar alguma coisa.
- Achei que você estaria na pior. – falei sério e frio.
- E estava, mas tenho bons contatos e algumas pessoas me
deviam favores, corri atrás deles. Aliás, correrei atrás de vocês também, não
para cobrar favores, mas para me vingar. – meus músculos ficaram tensos e me
movi para o socar mas Clara me segurou.
- Não vai conseguir, faça o que fizer, você nunca irá nos
prejudicar. – rosnei para Paulo que mantinha um sorriso cínico no rosto.
- Se eu fosse você não falava com tanta certeza. Já estive
prestes a tocar nessa belezinha aí. – Acenou para Clara - Não será muito
difícil numa próxima. – meu sangue ferveu e o agarrei pelo colarinho da camisa
que usava.
- Não seria nem doido em tocar um dedo sequer nela.
- Luan, deixa ele, ambos sabemos que ele não me irá tocar
nunca. – falou com a sua voz doce e o soltei de repente o vendo cambalear um
pouco.
- Já acabei com você uma vez, não me pouparei para acabar de
novo. – ameacei e puxei Clara para o bar.
Pedi algo forte e tomei em um só gole. Olhei Clara e ela me
olhava com algum medo. Sei que ela mesmo não falando mais da situação da
agência, nunca esqueceu e era notório o receio em seus olhos. A puxei para o
meu peito e a abracei depositando um beijo em sua cabeça.
- Vamos esquecer tudo isto, ele não fará nada. – garanti.
- Me faz esquecer apenas. – me suplicou olhando em meus
olhos.
- Me dê uma garrafa do melhor champanhe. – pedi
imediatamente ao barman e Clara sorriu de canto.
- Nada melhor que relembrar um dos melhores momentos da
nossa vida para esquecer um dos piores. – expliquei e ela me beijou passando as
suas mãos para o meu cabelo. Pouco me importava se ela o desgrenhava, o que eu
queria era senti-la perto de mim, o mais perto possível.
- Eu te amo.
Voltámos pra casa mais alegres do que sóbrios, com calma
consegui trazer o carro enquanto Clara conversava sem pausa e ria de tudo. Ela
estava bebinha, mas não estava com sono ainda. Assim que fechei a porta de casa
ela me olhou sedutora me puxando para um beijo feroz. Senti a necessidade nos
seus gestos, as suas mãos passeavam freneticamente entre meus ombros e costas.
Tirei a sua roupa enquanto ela desapertava com dificuldade os botões da minha
camisa. A deitei no sofá e não consegui esperar, logo a penetrei a sentindo
sempre tão preparada pra mim. Os seus gemidos saíram incontroláveis me deixando
ainda mais excitado. Mordi seu seio e o marquei, assim como seu pescoço e
ombro, ela não iria esquecer desta transa nos próximos dias e quem visse
saberia que ela era apenas minha como sempre foi.
Dois meses depois…
O tempo passava rápido demais. Passei meu aniversário apenas
com minha família e amigos próximos em casa e viajei com Clara e Cecília para
Balneário Camboriú nos meus três dias de folga. A academia de Clara já estava a
funcionar há uma semana, conseguimos apressar tudo que era necessário e ela
estava super feliz. Os preparativos para o casamento estão ás mil maravilhas e
estou ansioso demais para esse dia chegar. Voltava de mais uma semana de shows
para casa, agora oficialmente minha também, depois de me mudar definitivamente
no mês passado.
- Amor. – chamei na esperança de que ela estivesse em casa.
Não obtive resposta, deixei as malas na sala e fui procurar
no lugar onde tenho certeza que tanto ela como nossa filha estavam. Assim que
abri a porta da academia as vi dançando concentradas não reparando no momento
em que entrei. Mas a minha felicidade por as ver foi abalada quando vi Marcos
ali no sofá as observando. Mas que porra é esta? Fiz questão de bater a porta
atraindo a atenção de todos.
- Papai. – Cecília correu para me abraçar e me abaixei. –
Você chegou.
- Sempre chego meu amorzinho. – beijei o seu rosto e me
levantei para beijar Clara que me abraçou muito forte, não retribuí da mesma
forma e ela me olhou sabendo que não estava bem.
- Correu bem a viagem? – perguntou meiga.
- Igual, só é diferente quando vocês estão junto. Boa tarde
Marcos. – o cumprimentei.
- Boa tarde Luan. Espero que não haja problema em estar
aqui.
- Sabe que há, mas não posso fazer nada. – fui sincero e
Clara me olhou com surpresa.
- Partilhámos um sentimento mútuo. – Marcos falou rindo
fraco. – Bem, eu vou indo, só vim mesmo fazer uma pequena visita.
- Passa lá na academia. – Clara pediu, mas porque ele teria
de passar lá?
- Vou passar, gostei do que vi quando lá fui estes dias. Xau
Ceci.
- Xau Marcos. –atirou beijo e saímos o levando á porta.
- Vocês se encontram muito? – perguntei.
- Nem tanto, mas eu gosto da companhia dele, ele é um bom
amigo amor. – tentou me convencer.
- Desde que ele não pense que pode passar disso.
- Já passou e eu voltei pra você, por isso não se repetirá.
– me garantiu me beijando no rosto e me abraçando pelo pescoço. – Aliás, ele foi
na academia esses dias e pareceu que engraçou com a Rita.
- Rita? – indaguei confuso.
- A professora que contratei para dividir turmas comigo.
- Hum, ele que engrace com ela mesmo. - Clara riu e Cecília
a acompanhou.
- Papai a sua conversa não funcionou né? Ele continua vendo
a mamãe. – Cecília falou inocente e a encarei repreendendo.
- Que conversa é essa?
- Nada amor.
- Anda Luan Rafael, pode começar. – pediu mais firme e
respirei fundo.
- No jantar cá em casa eu disse pra ele que não precisava
andar sempre te encontrando, e que aquele joguinho de relembrarem coisas
passadas não iria funcionar. – confessei e ela levantou uma sobrancelha me
observando. – Vai ficar chateada?
- Deveria, mas não estou pra me irritar com coisas banais.
- Ufa.
- Mas hoje não tem nada pra você. – me avisou.
- Não tem? – indaguei não acreditando – Oh amor não faz
assim. – supliquei.
- Não adianta me olhar com esses olhos de cachorrinho. –
saiu pro quarto.
- Desculpa papai.
- Nada não, melhor a sua mãe ficar sabendo. – sorri a
deixando sossegada – Vamos tomar um banho agora né?
Arrumei Cecília e Clara foi pra cozinha preparar o jantar.
Me lembrei do presente que comprei nesses dias quando estava em Goiânia para a
minha pequena. Esperava que ela gostasse tanto de receber como eu de lhe
oferecer.
- O que é papai?
- Abre pra você ver. – me sentei no chão ao seu lado a vendo
abrir a caixa e arregalar os olhos.
- Eu não sei tocar isso. – se desesperou e ri.
- Papai te ensina. – tirei o pequeno violão e foi inevitável
não me lembrar de quando recebi o meu primeiro violão das mãos do meu pai aos 3
anos. Sei que Cecília era mais virada para a dança, mas não tem como odiar
tocar violão.
- Que legal, sempre gostei de te ver tocando papai, agora
vou aprender.
- Filha… - a observei sorrindo – Você está aprendendo a
falar direitinho.
- É, na escolinha eles ensinam tudo. – sorriu envergonhada.
- Tô gostando de ver. – beijei seu rosto e dedilhei algumas
notas afinando o violão.
- Você já ensinou a mamãe também?
- Não, sabe que nem lembrei disso? Nem sei se ela gostaria
de aprender… - divaguei.
- Pergunta ué. – deu de ombros e ri.
Fiquei um bom tempo lhe ensinando algumas coisas básicas, eu
aprendi sozinho e lhe passaria aquilo que sabia, que hoje já era bastante.
Clara colocou a cabeça dentro do quarto e nos admirou surpresa. Sorri pra ela
que tirou o celular do bolso nos fotografando.
- Mamãe olha que massa.
- Massa? – rimos – Também quero aprender. – se sentou do meu
lado.
- Te ensino com o maior prazer, podemos até misturar os
dois. – falei mais baixo a última parte e ela semicerrou o olhar segurando o
riso.
- Mas agora vamos jantar. – pegou em Cecília pela mão.
- Cheira bem demais mamãe. O tio Hugo vem aqui?
- Hoje não, amanhã vem almoçar com a Bubu.
- Algum motivo especial? – me sentei.
- Nada, apenas achei boa ideia a gente passar um tempo
juntos.
- Hum, me sinto até honrado. – falei convencido.
- Merecemos, até porque marquei degustação das comidas
amanhã de noite.
- Vai ser tão gostoso comer até mais não.
- Gordinho gostoso. – me zoou e Cecília riu.
- Vai faltar na facul?
- Aham e a Ceci na escola, nem na Academia vou, tirar folga
só pra gente.
- Por isso que eu te amo.
Minha irmã já estava com uma barriga saliente e era a coisa
mais fofa. Mesmo ela me batendo sempre que lhe dizia isso, não entendo qual o
problema das mulheres em não gostar de serem chamadas de fofas, toda a grávida
fica fofa. Passaram a tarde lá em casa e aproveitei para compor com Hugo sob o
olhar de Cecília que brincava com o novo violão.
- Amor traz duas cervejas. – gritei para Clara que
conversava com minha irmã na sala.
- Não sou tua empregada não. – reclamou chegando na sacada.
- Mas é minha noiva.
- Abusado. – me deu um tapa na nuca e saiu rindo.
- Ainda bem que ela tem você e essa coisa do casamento para
se distrair, não tem sido fácil lá em casa.
- Seu pai está igual?
- Aham, já fez mais exames e já conversou com o doutor pra
iniciar um tratamento mas ele não tem esperança e isso é o que mais me irrita.
- Seu pai não gosta de criar expetativas. Por vezes é bom,
mas nesta situação não é recomendado. – observei.
- Pois é, mas só em pensar que será avô de novo daqui uns
meses e que verá a filha casar ele tem sido forte e tem controlado bem as
emoções.
- Vai dar tudo certo.
Clara On:
- Cunha adorei a nova decoração dos quartos. – elogiou assim
que lhe mostrei o meu e de Luan, a decoração rosa e os meus quadros de
bailarina foram substituídos pelo quadro que Luan me ofereceu do clipe e por
outros objetos de nós dois. No de Cecília é que remodelei para rosa e com
decoração de bailarina como ela tem em casa dos avós.
- E você quando muda pra casa dos meus pais?
- Em breve, não quero deixar minha mãe ainda. – riu fraco –
Luan saiu de repente e ela sentiu bastante, ainda mais, a falta dele.
- Eu entendo, mas assim como eu e Luan iremos fazer vocês
podem fazer igual, passar algumas noites em casa dos seus pais, não tem porque
abandonar de vez.
- Acho que será a melhor opção mesmo, assim minha mãe fica
mais sossegada.
- Quando podemos fazer compras para essa criaturinha mais
lindinha da titia. – acariciei a sua barriga.
- Quando quiser cunha.
- Quando você vier cá pra gente ver os relatórios
financeiros a gente sai.
- Combinado, aliás, obrigada por me deixar te ajudar com
essa parte administrativa e financeira, é uma forma de treinar o que já aprendi
na faculdade.
- Eu que agradeço, você terá de parar agora né?
- Não, vou fazer facul á distância, pelo computador mesmo,
nos dias em que não poderei mesmo ir.
Escolhemos as comidas e Luan não parava de elogiar os bem
casados, realmente eram deliciosos. Cecília a mando de Luan tinha guardado
vários doces na mala e agora se deliciavam na sala enquanto assistiam desenho.
- Tal pai, ta filha. – me sentei com o meu chá ao lado dos
dois.
- Você que quer continuar gostosona desse jeito, mas mesmo
se comesse tudo isto não engordaria. – debochou e dei língua.
- Vamos brincar? – Cecília pediu e assentimos. Ela voltou
com Barbies e o Ken que deu a Luan.
- Esperem aí. – Luan avisou saindo com o boneco.
- Que você foi fazer? – indaguei e ele fez uma cara de caso
tirando o Ken detrás de si.
- Não acredito que você foi fazer um topete igual o seu no
boneco? – ri e Cecília me acompanhou.
- Papai é muito lerdinho.
- Há-há coisa chata. - fez cócegas na filha. – Oi Barbie,
podemos sair esta noite? – Luan falava com uma voz sedutora para a minha boneca.
- Papai não fala isso, eles não vão sair, eles vão ficar em
casa comendo pipoca. – reclamou.
- Mas assim não tem graça filha, eles são namorados tem que
sair pra namorar e fazer sex… - parou assim que deu conta do que falaria.
- Eles não fazem isso papai, o Ken não tem pilinha. – olhava
esperta para Luan que abriu bem os olhos a olhando, assim como eu.
- Juro que não ensinei nada. – me defendi.
- Onde você aprendeu isso?
- Ah papai, não sou parvinha né, sei muito bem como se fazem
os bebés. Vocês também quando estão na cama namorando estão tentando fazer
bebés? – perguntou ingénua e a boca de Luan estava bem aberta.
- É isso que você aprende na escola? – perguntei perplexa.
- Aham, vemos desenhos sobre o ser humano, muito legal.
- Filha vamos parar com a brincadeira e ver um filme antes?
– Luan sugeriu visivelmente anestesiado com os últimos acontecimentos.
- Só se for a Barbie.
- Tudo bem. – consentiu e arrumamos tudo na sala para
assistir. – Você acha certo? – me perguntou baixo assim que me aconcheguei em
seu peito.
- Não sei amor, por um lado é bom ela começar a conhecer o
ser humano mas acho cedo demais aprender sobre relações sexuais e isso.
- Fala com a professora dela, não quero minha filha vendo
essas coisas mesmo que em desenho, com essa idade. – falou sério e sabia que
estava certo.
Mais uma despedida, doía sempre imenso vê-lo ir para mais
uma semana de shows, Mari estava certa demais em se sentir com o coração
apertado sempre que Luan ia mais uma vez. Passei algumas noites em casa dos meus
sogros e dos meus pais. Meu pai estava repousando em casa e adorava a nossa
visita. Marcos como prometido apareceu na Academia numa tarde em que aproveitei
o tempo livre para adiantar um trabalho da faculdade.
- Não trabalha hoje moço? – o abracei.
- Folga Ma, também mereço.
- Vai na praia, no parque, tem tanta coisa pra fazer.
- E te visitar é uma delas. – sorriu meigo e retribuí. –
Onde está a pestinha?
- Não chama minha filha disso. – ameacei e ele riu.
- Você sabe que é de coração.
- Ela está na aula. Quer saber de mais alguém? – segurei o
riso o vendo rodar o olhar por todos os cantos dali. – Ela foi pegar umas
roupas de ballet, deve estar chegando, tem aula daqui a 15 minutos.
- Não estava procurando ninguém.
- Me engana, te conheço bem menino Marcos. – zoei e ele deu
de ombros se sentando do meu lado.
- Acha que ela aceita jantar comigo?
- Que mulher não aceitaria, só comprometida e pelo que sei
não é o caso.
- Acho que valerá a pena então. – sorriu confiante e ficou
em ajudando até Rita chegar.
- Oi. – sorriu grande e pude ver que o bom humor dela
aumentava quando Marcos estava por perto.
- Oi, posso falar com você um instante?
- Claro Marcos, vem na minha sala, preciso me apressar para
a aula.
- Boa sorte. – sussurrei e ri assim que eles saíram.
- Biscate. – Bia entrou gritando e me assustei, parecia que
todo o mundo decidiu me visitar hoje.
- Vadia faz o quê aqui?
- Estava nas redondezas vendo material pro consultório e
decidi te ver.
- Hum, adorei. – a abracei forte. – Já começou vendo seu
vestido pro meu casamento?
- Claro né vaquinha, não posso vacilar, serei a madrinha
mais maravilhosa de toda a história de casamentos deste Brasil.
- Confiança não te falta.
- E seu vestido?
- Ainda tenho 6 meses para ver, não quero estar me enchendo
com isso agora, prefiro mais pra perto da data.
- Me chama pra ir junto.
- Claro que sim. E você quando casa?
- Não sei e sinceramente está cada vez mais longe essa
ideia.
- Ué, que aconteceu?
- O Denis está se afastando, você sabe que não sou grudenta
nem nada parecido, sou até bem tolerante. – assenti – Mas parece que ele não
está bem de qualquer maneira, sai o dobro com os amigos e mal aparece lá em
casa. Até meus pais já deram conta.
- Porque você não procura um apê?
- Não tenho pais ricos como os seus que te deram um. –
debochou e lhe bati de leve rindo. – O consultório esta começando e ainda não
tenho tanto lucro para esse gasto.
- Quer ficar com o meu? Te vendo baratinho.
- Como assim? Está pensando em mudar?
- O Luan queria casa, eu que o convenci a se mudar pra lá,
porque mal aproveitei, mas acho que casa seria bem mais a nossa cara, até
porque ele adora as resenhas de madrugada e no apê estamos um pouco limitados.
- Conversa com ele e depois me informa amiga, adoraria viver
lá.
- E você coloca o Denis na parede, só assim para ele se
tocar.
- Sabia que teria um conselho pra me dar.
- Só pagando o que estou devendo. – dei de ombros.
Falei com Luan que apoiou a ideia de vender o apê pra Bia e
nos mudarmos para uma casa, mais uma preocupação pra minha cabeça. Graças a
Deus que minha sogra fez questão de ajudar com tudo. Bruna passou lá em casa e
fizemos as comprinhas de roupa de bebé. Aproveitei para comprar alguns vestidos
e roupa pra Cecília. Luan chegaria amanhã. Acordei com meu celular tocando sem
parar e vi ser minha mãe.
- Filha seu pai se sentiu mal, estamos indo pro hospital.
- Meu Deus… - me desesperei – Estou indo mãe. – avisei e
senti as lágrimas rolarem enquanto me arrumava com a maior rapidez.
Chamei um táxi e deixei Cecília na escola. Pedi ao motorista
para ser rápido mas aquele trânsito de SP me agoniava. Meu irmão me ligou
avisando para ficar calma.
- Moço vai mais rápido por favor, vai por atalhos.
- Atalhos moça? – sorriu de lado me fazendo arrepiar – Como
preferir. – desviou no caminho e mandei mensagem para Luan avisando.
Luan On:
“Meu pai foi por hospital, se sentiu mal, estou indo pra lá,
me encontra lá assim que chegar amor, preciso de você :’(“
Recebi essa mensagem e fiquei desesperado querendo chegar
logo em Sampa para abraçar a minha menina. Iria ligar mas como pedi pressa para
levantar voo não deu tempo. Em uma hora cheguei e pedi para me deixarem no
hospital e levarem as minhas coisas para o apê. Encontrei D. Giovanna e Hugo
ali.
- A Clara? – indaguei.
- Ela não chegou ainda.
- Ainda? Como não? Ela me avisou que estava vindo pra cá há
mais de uma hora. – me preocupei.
- Talvez ficou presa no trânsito.
- Eu não vim de avião até aqui. – mostrei os fatos – Passei
pela estrada que ela passaria e já cheguei. – respirei fundo não me stressando.
– Vou lhe ligar. Os médicos falaram algo? – perguntei enquanto aguardava que
ela atendesse.
- Nada, apenas para aguardarmos. – D. Giovanna falou cansada
se sentando.
- Clarinha me atende amor. – pedia num sussurro e caiu na
caixa. Liguei para o porteiro do apê – A Clara está aí?
- Não menino Luan, ela saiu tem mais de uma hora, estava
apressada e pegou um táxi com Cecília.
- Você reconheceu o taxista? Tem o contato dele?
- Não menino, nunca o vi por estes lados.
Desliguei e fiquei com o coração nas mãos, o que será que
aconteceu? Fiquei sem saber o que fazer e liguei pro meu pai, ele sempre me
ajudava.
- A Cecília ficou na escola meu filho, a Maria Clara pediu
pra sua mãe pegar ela depois.
- E onde ela se meteu pai? – minha voz me traiu e meus olhos
começaram ardendo com a ideia de que algo lhe pudesse ter acontecido.
- Tem calma filho, vou ver o que posso fazer.
- Obrigado pai. – desliguei.
- Eu acho que vou pegar um café. – sogra informou mas assim
que se levantou parou segurando a cabeça e o peito com as mãos.
- Está tudo bem mãe? – Hugo a segurou.
- Tive um mau pressentimento. – me olhou – A Clara já deu
notícias?
- Não. – falei baixo e rouco.
- Sinto que ela não está bem. – fechou os olhos respirando
fundo enquanto vi as lágrimas molharem o seu rosto e senti o meu do mesmo modo.
Hello, Hello ! Cá estou eu de volta. Inspiração desceu e tive de aproveitar! kkkkk Comentem amores, quero saber o que vocês acham que aconteceu com a Clara. Beijos enormes <3
Era o paulo o carro 😱😱😱😱😱😱
ResponderEliminarNão sei ! Mas se fosse a Clara reconhecia né? kkkk
EliminarAi a Clarinha sumiu, Acho que ja sei até quem foi sabia que esse homem iai aprontar, vamos poste o próximo estou super curiosa.
ResponderEliminarSerá que é quem você está pensando? kkkkkk
EliminarAi Jesuuuus,sabia que esse cara aparecendo ia dar em algo @natycaprioli_
ResponderEliminarSerá que foi ele mesmo? kkkk
EliminarEstou passada com a esperteza da Cecília. E parece que o Luan também ficou chocado hehehe
ResponderEliminarNossa, que azar da Clara. Logo agora que o pai dela passou mal, cair em uma cilada dessa.
Tomara que essa onda de inspiração tua não acabe, pois estou curiosa com a sequência. Kkkk
Luan ficou pretérito kkkkk
EliminarPois é, parece que acontece sempre alguma coisa :s
A foto do Luan e da Ceci é muito amor em uma imagem . Ai o que aconteceu com a Clara ?! Desconto ?! Só se postar outro capitulo rapidinho . *Laiaraujo
ResponderEliminarAmorzinhos mesmo *-*
EliminarAhahah desconto sim kkkkk
GENTE QUE BAIXARIA. Ri, chorei, ri de novo com esse cap, muitas emoçoes kkkkk Nao sei porq, mas acho que o Marcos também ta envolvido nisso, nao sei nao. Que estranho, espero que ela esteja bem D: muita coisa acontecendo, o pai dela, e agora se ela estiver em apuros, o pai dela pode nao aguentar. CONTINUAAAA
ResponderEliminarAi amiga você tem cisma com o Marcos hein? kkkkkk
EliminarMeu Deus!! Coidada desaa familia, ja ñ pasta o pai da Clara doente agr essae Paulo aparece denovo aff's..
ResponderEliminarContttt bjokaas Autora Linda
Pois é kkkk Beijocas amor <3
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