- Luan? Onde estou? O que você fez? – fazia perguntas rápido
demais me olhando irritada.
- Eu peguei vocês no meio da noite e estamos prestes a
aterrar no aero de Espírito Santo.
- Você nos raptou?
- Tecnicamente sim. – dei de ombros e ela olhou a janela do
avião.
- Você é doido. – se encostou ao meu ombro.
- Doido por vocês, não fica chateada, apenas foi o único
jeito de te trazer.
- Não fico chateada, mas não volte a repetir, eu poderia ter
algo importante para apresentar na faculdade amanhã.
- Você tem razão, mas se tivesse você me diria ontem.
- Eu tenho de me vestir antes de sair. – espreitou debaixo
do cobertor.
- Por mim você andaria sempre assim, mas não dá né? Os
outros…
- Iam ficar olhando. – me completou e ri a beijando.
Cecília acordou rapidamente e depois de arrumadas saímos
para a van que nos esperava e que nos levou ao hotel.
Clara On:
Luan era maluco em nos trazer, mas não posso negar que foi
algo diferente e adorei ele ter feito isso. Depois do jantar nos arrumamos para
o show. O local estava cheio e todo o mundo chamava por Luan. No
camarim depois de dar um jeito no cabelo foi atender as meninas nos levando
junto. Elas não faziam ideia que estava com ele mas ficaram surpresas. Cecília
amava essa atenção toda.
- Papai me deixa dançar com você no palco.
- Filha não dá.
- Porque não papai?
- Porque não faz parte do show.
- Mas a mamãe já dançou naquele DVD. – cruzou os braços
embirrada. Ela era ótima em argumentar e a gente sempre ficava sem saber o que
falar.
- Mas filha era diferente.
- Só uma papai.
- Só uma música? – Ceci assentiu - Tá bom, só uma então.
Fiquei com ela do lado do palco e Luan tinha informado que
ela entraria na música “Um beijo”. Imaginem a felicidade da menina, estava
difícil de a manter calma, só queria saltar e dançar.
- Galera hoje teremos uma participação muito especial, no
camarim me fizeram um pedido irrecusável. – Luan começou por explicar. - Na
próxima música teremos uma bailarina. – a galera foi ao rubro e muitos gritavam
por mim – Não é a Clarinha amores, é uma Clarinha mas em ponto mais pequeno.
Vem pra cá Cecília.
- Vai filha e cuidado. – a avisei e a vi correndo para o
palco sendo amparada por Luan.
Ele começou cantando e ela dançava ao ritmo da música. Luan
estava sempre de olho nela mas por um breve instante desviou o olhar e foi o
suficiente para ela se aproximar na beira do palco e uma chama de fogo surgir.
Luan se apercebeu e correu para a puxar. Fiquei com o coração acelerado e minha
vontade era correr para o palco. Mas Luan me olhou e me aliviou. Cecília não
tinha nada, nem ele. Graças a Deus. Ele a trouxe até mim e a abracei
imediatamente.
- Filha ainda bem que não aconteceu nada.
- Mamãe o papai me salvou. – choramingou.
- Salvou meu amor, seu pai é um herói. Está vendo porque não
é seguro você dançar no palco.
- Eu prometo que não vou pedir mais. Eu prometo. – a acalmei
em meu colo e Rober trouxe uma água para as duas.
Luan continuou o show e sempre que tinha uma brecha vinha
ver como a gente estava. Terminou bem tarde e Cecília já dormia em meu colo. No
hotel Luan parecia tenso e preocupado com algo.
- Fala comigo amor. – me deitei o abraçando pela cintura.
- Eu só não estou bem ciente ainda do que aconteceu no
palco, ela poderia ter se queimado Clara e a culpa seria minha.
- Realmente você não está nada ciente, acha mesmo que a
culpa seria sua? – o encarei.
- Amor eu que sou pai dela, ela estava lá porque eu deixei.
- Mas não é culpa sua, talvez foi um sinal para não se
voltar a repetir.
- Lá está você vendo o lado bom da coisa. – ri fraco.
- Tem de ver mesmo, você não imaginaria que aquilo pudesse
acontecer. Não pensa nisso, vamos dormir. – beijei seu peito e apaguei a luz do
abajur.
Voltei com Ceci no domingo de tarde e Luan só voltaria na
terça. A nossa casa estava ficando incrível e algumas coisas do meu apê iriam
pra lá também. Ia ter imensas saudades do meu primeiro apartamento, mas Bia
faria bom uso e poderia matar as saudades sempre que quisesse. Bruna ligou
marcando um jantar na quarta, queria anunciar o sexo do bebé e a minha ansiedade
era imensa. Luan logo me ligou todo bobo também. A rotina da faculdade voltou e
naquela segunda feira estava morta de sono.
- Maria Clara. – o professor Eduardo me chamou assim que a
aula terminou.
- Sim professor.
- Seria ousadia demais te chamar para um jantar?
- Me chamar? Porquê a mim?
- Você é uma menina educada, linda, e seria ideal para me
acompanhar num jantar de amigos.
- Jantar de amigos?
- É, supus que passava muito tempo sozinha sem o seu noivo
que viaja demais e…
- Supôs mal, ele pode viajar mas não é ausente e muito menos
passo tempo sozinha, tenho a nossa filha pra cuidar.
- Filha? – indagou surpreso.
- Sim, tem 5 anos, a gente adotou mas a amamos como se fosse
do nosso sangue. – expliquei séria.
- Hum, me desculpa se interpretei mal. É que você é alguém
que faz bem ter por perto.
- Tenho a certeza que encontrará alguém que o acompanhe
nesse jantar. Uma acompanhante de luxo talvez. – sugeri impaciente.
- Foi ousadia demais da minha parte né?
- O Luan que não imagine o que você me propôs.
- Me desculpa, não se repetirá.
- Não mesmo, somos apenas professor e aluna, nada mais do
que isso. – deixei as coisas bem explicadas e saí.
Luan tinha razão, como sempre ele sabia quando alguém estava
interessado em mim. Com certeza estaria pensando que eu era daquelas
interessadas em dinheiro e fama. Mas se enganou. Me encontrei com Felipe e ele
me deixou em casa.
- Sobe Fê, eu faço um almoço pra gente.
- Vou aceitar porque não me apetece comer pizza de novo.
- Você tem de levar a Fernanda pra viver com você.
- Ela viaja demais para fotografar, é foda.
- Sei bem como é isso. – sorri fraco e subimos. - Quando ela
não estiver você pode almoçar e jantar sempre comigo.
- Acho que vou fazer isso mesmo. Quer que pegue a Cecília
enquanto você cozinha?
- Não se importa? Senão a Mari faz isso.
- Problema nenhum em lá ir, apenas informa que a vou pegar.
Liguei para a escola e autorizei. Estava cozinhando quando
Luan me ligou, ficou feliz por Felipe estar ali comigo e prometeu falar com o
Amarildo para arrumar um motorista-segurança pra mim. Não reclamei, sentia a
necessidade disso. Não poderia ficar sempre esperando que o Fê me levasse. Eles
chegaram rápido e o almoço logo ficou pronto também.
- Ouvi dizer que a Bia está mal.
- Verdade Fê. O Denis pegou pesado demais com ela.
- A Bia sempre foi bem desencanada com rapazes, mas não
merecia isso. Ninguém merece na verdade.
- Eu confesso que achei que vocês iriam namorar algum dia
nesta vida, mas me enganei. – ele riu.
- Você acha mesmo que eu e ela daríamos certo? Não mesmo, a
gente se dá bem apenas como amigo.
- Queria visitá-la, você se importa de me levar no
consultório dela.
- Claro que não, aproveito e visito ela também, tenho
saudades da gente junto.
Bia estava atendendo quando chegámos mas conseguiu um
intervalinho para a gente conversar um pouco. Ela parecia mais disposta e
alegre e sei que o fato de se mudar para o meu apê a deixava ainda mais
empolgada.
- E aí está saindo com alguém?
- Ai Ma também não é assim. – resmungou e rimos – Quero
esquecer aquele cafajeste e só depois pensar em sair com alguém, por enquanto
saio com quem quiser.
- Ao que parece nada mudou. – Felipe constou – Continua a
mesma saideira.
- Você que podia me fazer companhia numas baladas aí Fê.
- E a Fernanda me matava.
- Que menino. – zoou – Só iria se divertir, podia levar até
os seus amigos.
- Sim, pra você ficar com alguém e me deixar sozinho.
- E você Ma? Sai comigo. – me pediu.
- Se o Fê não pode, eu muito menos, você conhece meu noivo.
- E se falar com ele?
- É bem capaz dele te xingar feio. – avisei e ela revirou os
olhos.
- Acho que encontrei a solução para o seu problema. – Felipe
falou olhando o celular - Lembra do churrasco que a gente foi há mais de um
ano, você também Ma.
- Eu lembro, a gente estava meio…
- É, a gente estava meio que ficando. – Felipe conclui o meu
pensamento – Mas naquela noite você saiu com o Luan.
- É, e foi das melhores saídas. – sorri de canto e Bia riu
imaginando o que aconteceu.
- Pronto, como estava falando, o dono da casa está fazendo
outro e me chamou, óbvio que vocês estão convidadas.
- A Bia vai com toda a certeza. – falei por ela.
- Ele continua solteiro né? Então eu vou.
Luan chegou e parecia que estava sem a gente há um mês. Não
parava de nos beijar e abraçar. Era muito dengoso aquele menino.
- Amor me ligaram e a nossa casa só está esperando a gente.
– me informou e não poderia ficar mais feliz.
- Então vou começar a arrumar as malas para a gente se mudar
logo.
- Acho muito bem, não vejo a hora da gente estrear. – me
sussurrou.
- Safado. – lhe bati de leve. – Amor não falaram nada do
sequestro?
- A imprensa parece que ficou sabendo de alguma coisa, mas
não tinham detalhes nenhuns, apenas garanti que estava tudo bem.
- Ainda bem, não precisamos de alvoroço.
Aproveitei para fazer as nossas malas com ajuda de Luan. O
apê estava quase todo vazio, apenas alguns moveis e objetos decorativos
ficavam. Me arrumei para o jantar do meu irmão e de Bruna.
Chegámos no restaurante e a galera já nos esperava. Bruna
parecia alegre demais assim como meu irmão. Meus pais não estavam ali mas Hugo
me garantiu que já sabiam da novidade e que meu pai estava feliz com isso.
- Boa noite. – uma voz soou atrás de mim e quando me virei
vi o professor Eduardo. De tantos restaurantes em São Paulo ele tinha de vir
precisamente no que eu estava com minha família?
- Oi professor.
- Muito gosto em te ver Maria Clara, faça bom proveito da
noite.
- Não se preocupe que ela fará. – Luan falou cínico. – Agora
se nos dá licença.
- Claro, me desculpem interromper.
- Abusado, amor não dá pra você mudar de matéria?
- Agora Lu? Seria arriscar demais e seria complicado apanhar
tudo de outra cadeira.
- Ele não tem amor aos dentes. Se ele pisar o risco me
avisa. – assenti desviando o olhar, não queria brigas e Luan não precisava saber
do convite para jantar, talvez lhe contasse em outro momento.
- Bruna quando vai revelar?
- Depois do jantar cunha.
- Ah não acredito que nos vai matar de curiosidade.
- É só mais algumas horas. – piscou o olho rindo.
Com tanta conversa até deu para amenizar a curiosidade.
Bruna tirou uma caixinha da mala e pediu que Hugo abrisse nos revelando o sexo.
- Vamos ver o que nos espera. – meu irmão falou e virou a
caixinha que revelava uma ecografia e um sapatinho rosa de crochê. – Deem as
boas vindas á Gabriela.
- Uma menina. – Mari falou boba abraçando Bruna.
- Uma afilhada amor. – Luan riu fraco – Oh Ceci cê vai ter
uma prima pra brincar.
- Uma princesinha, que legal.
- Agora já poderei mimar muito com presentes essa coisa
linda. – falei empolgada.
- Será a Bruna dois. – Amarildo zoou e Bruna assentiu.
Luan me olhava e o encarei do mesmo jeito vendo a emoção em
seus olhos assim como estavam nos meus. Impossível não lembrar do nosso bebé e
que poderíamos estar passando por aquele momento também. Ele passou o braço por
cima da cadeira da Cecília e acariciou meu rosto de leve.
- Em breve seremos nós. – falou inaudível.
- Se Deus quiser. – respondi da mesma forma.
Pedimos a sobremesa e quando o moço voltou me entregou
discretamente um papel. Me admirei e o abri debaixo da mesa.
“Agora entendi porque
recusou o meu convite pra jantar, já tinha coisas marcadas. Espero que possamos
ter outra chance, beijo. Eduardo.”
Não poderia ser verdade, será que ele não tinha entendido
que não queria nada com ele e que só queria que ele entendesse que o lugar dele
é ser professor e o meu é ser aluna? Amarrotei o papel e quando o ia guardar na
bolsa Luan me puxou a mão o tirando.
- Luan, não faça nada por favor. – supliquei o olhando.
- Só lendo pra te dar essa certeza se farei ou não alguma
coisa. – ele abriu e beberiquei da minha água para me acalmar.
- Amor sério. – falei assim que vi Luan rodar o olhar por
todo o restaurante. – Você não vai lá.
- Vem comigo lá fora um instante então. – me sussurrou sério
e o segui.
- Amor não deixa ele te irritar por favor. Eu…
- Quando ele te convidou pra jantar?
- Foi há poucos dias atrás, ele me pediu para o acompanhar
neste jantar com amigos dele, falou que eu era educada e linda e que seria uma
boa companheira para ele aparecer junto dos amigos.
- Tipo um troféu que ele queria exibir? – indagou incrédulo.
- Não sei se seria nesse sentido, mas eu lhe disse que se
ele queria companhia que contratasse uma acompanhante de luxo, porque eu estava
com você e era apenas aluna dele e ele meu professor, nada mais do que isso.
- Você disse pra ele contratar uma acompanhante de luxo? –
perguntou segurando o riso.
- Foi, eu odeio que os homens se metam comigo achando que
lhes vou dar bola porque você está longe e tal, não sabem de nada, nem me
conhecem. Não queria ser rude mas tive de o ser. – me desculpei e Luan soltou o
riso.
- Na próxima marca a sua mão na cara de abusado dele. – se
aproximou e me puxou para um beijo envolvente.
- Promete que não vai fazer nada.
- Não me peça isso, ele vai insistir, até porque não perderá
a oportunidade de levar a sobrinha na academia, mas sei que você irá colocar na
linha e o segurança que meu pai já contratou pra ser seu motorista vai te
ajudar caso seja necessário. – me informou próximo aos meus lábios.
- Não gosto de violência, por isso eu mesma vou tratar do
assunto.
- Vamos voltar porque aquela sobremesa está me esperando.
- Gordelícia. – zooei e Luan me abraçou por trás mordendo
meu pescoço enquanto caminhávamos para dentro.
Notei Luan olhar a mesa onde o professor Eduardo estava e
lhe deu um sorrisinho cínico. Quando queria ele sabia ser provocativo. Lhe dei
um selinho para parar com aquele encaramento e parece que deu certo.
- Bruna só não inventa de ter a Gaby no dia do meu casamento
por favor.
- Só se ela quiser ficar mais do que 9 meses na barriga. –
Bruna riu de Luan.
- Engraçadinha, pode querer, vai saber.
- Não se preocupa, porque já estou com mais de três meses,
em Setembro ela já está cá fora.
- Vai nascer no dia da madrinha. – Lu me olhou.
- Seria legal mas é 1% de chance.
Finalmente estávamos na nossa casinha. Me sentia muito bem
lá. Era grande e super espaçosa.
Churrasqueira
Cozinha
Sala de estar e de jantar
Quarto do casal
Banheiro
Quarto da Cecília
O motorista-segurança era super gente boa e assim como Well
andava com Luan, o seu Luís andava comigo também. Felipe mesmo assim passava lá
em casa para almoçar algumas vezes. Bia já estava se mudando para o apê e os
preparativos para o casamento estavam andando bem demais. Professor Eduardo
levava a Núria lá na academia mas não prolongava a conversa, não lhe daria essa
chance de “abusar” como Luan dizia.
- Esperava que pelo menos me respondesse ao bilhetinho.
- Quem lhe iria responder seria o meu noivo, agradeça por
lhe poupar ter um olho negro. – falei cínica e ele sorriu sem jeito.
- Possessivo ele né?
- Não, eu sou bem mais. O Luan mesmo sendo ciumento há pouco
tempo sabe quando não deve exceder, já eu não tenho problemas nenhuns em marcar
a cara de quem ousar se atirar a ele.
- Não é doentio?
- Não, doentio é andar atrás de mulher comprometida.
- Entendi. Bem, até á aula. – se despediu e revirei os
olhos.
Espero que agora ele tenha entendido. Marcos chegou abraçado
a Rita conversando e rindo, não me viram ali e fiquei observando ambos.
- Casal querem me contar alguma coisa? – me olharam
surpresos.
- Por acaso sim.
- Então vamos fazer o seguinte, venham jantar á nossa casa
nova e contam-nos tudo. O Luan chega hoje.
- Pode ser Maria, obrigado. – Marcos falou – Está dando tudo
certo por aqui?
- Aham, melhor do que imaginei. Acho que o fato de ser a
academia da noiva do Luan Santana tem as suas vantagens.
- Nem tudo é mau. – rimos. – E aquele matulão na porta é
quem?
- Meu motorista e segurança.
- Coisas de Luan, aposto.
- É, mas acho que se o tivesse ouvido bem antes poderia ter
evitado algumas coisas.
- Agora não se repetirá.
Luan chegou no final da tarde quando começava preparando o
jantar. Cecília via desenho na sala.
- Será que hoje nos podemos amar na nossa nova casa? Porque
desde que nos mudamos ainda não tivemos hipótese.
- O Marcos vem cá jantar, mas acho que depois poderemos
aproveitar sim.
- Empata fodas. – xingou e ri – Mas ele vem fazer o quê?
- Vem com a Rita.
- Hum, espero que não se arme em idiota. Ah, desculpa, me
esqueci que ele já é. – pegou numa cerveja da geladeira.
- Pára com essa implicância, achei que estaria feliz por
ele.
- E estou, mas não sou amiguinho dele.
- Marrento. – assim que acabei de falar levei uma juntada
por trás de Luan que beijou meu pescoço.
- Guarda esses xingamentos para quando eu estiver dentro de
você. – me sussurrou e neguei rindo.
- Me deixa cortar a cebola.
- Deixo, não quero chorar. – me largou imediatamente se
sentando na cadeira do balcão.
- Vai ficar me encarando?
- Vou, você fica bem assim cozinhando, se remexe de um jeito
que eu aprecio bastante. – lhe atirei um pano á cara.
- Você anda com uma boca muito suja hoje. É tudo vontade e
pouco espaço dentro da calça?
- Depois eu que estou com a boca suja. – me zoou e lhe dei
língua. – Mas mais tarde eu te mostro o que é, tenho certeza que a minha boca e
a sua não se vão importar em sentir. – passou a língua no lábio inferior me
deixando hipnotizada o olhando enquanto bebia a sua cerveja.
- Pára de ser assim… - falei manhosa - Você sabe que adoro
esse seu lado mais…
- Selvagem, atrevido… - enumerou num sussurro e assenti. –
Mas vai ter de resistir porque parece que o seu amiguinho chegou. – se levantou
para abrir a porta e coloquei a comida no forno indo arrumar a mesa da sala de
jantar.
Segunda da noite! Maria Clara parece que gostou da ideia de Luan kkkkk Cecília ia se colocando em perigo, mas ainda bem que o Luan estava lá para a salvar. O Professor foi bem ousado mas Clarinha lhe respondeu bem kkkkk Luan tinha razão gente ! O que será que Marcos e Rita tem pra contar? Luan já estava cheio das ideias kkkk Comentem por favor! Beijocas <3
Eita que capitulo. Vamos lá... Ainda bem que a Maria não ficou chateado kkkk, achava que ela ia matar o Luan.
ResponderEliminarE esse professor em? Aiai Eduardos ZZzzZz. Que atrevido! Já sinto cheiro de confusão vindo aí, já vejo Luan com ódio mortal dele e ele provocando. Ainda fica insistindo em puxar papo com a Maria, nojento!
E a Bia, sempre alto astral, adoro, isso mesmo garota, chorar por homem gasta rímel e não vale a pena. Hm, quem é esse novo boy em? Hmmm, quero só ver essa história
Que linda a Bubu mamãe de uma plincesa *-* já imagino ela boneca que nem a mãe
Que casa tooop desses dois viu, lacradores mesmo.
Espero que esse jantar seja tranquilo, Marcos e Luan quem sabe aos poucos começam a se dar bem né. E Luan ta todo chei de fogo, a noite vai ser boooa.
Ahahah o Luan tbm achava que ela ia mata-lo kkkk
EliminarPois é amiga, Eduardos kkkk vc que o diga :b
A Bia é assim mesmo, me inspirei em alguém né D. Erica Beatriz? kkkk
Será tranquilo kkkk
Chama o bombeiro xD
E esse professor abusado,sinto que pode dar rolo ainda @natycaprioli_
ResponderEliminarSerá que rola?
EliminarEntão eu estava enganada. O prof estava mesmo arrastando as asinhas pra Maria. Cara de pau.
ResponderEliminarE gente chique é outra coisa, né? Que casinha humilde a deles #sqn. Muito bonita a casa deles.
Luan não é bobo e já quer estrear a casa com as saliências.
Estava Cams kkkkk
EliminarMuito humilde, quem pode pode kkkk
Luan adora inaugurações desse tipo kkkk